sexta-feira, 16 de março de 2018
Aprendamos com Jesus
“Suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa; assim como o Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.” – Paulo. (Colossenses, 3:13.)
É impossível qualquer ação de conjunto, sem base natolerância.
Aprendamos com o Cristo.
O Homem identifica no próprio corpo a lei da cooperação, sem a qual não permaneceria na Terra.
Se o estômago não suportasse as extravagâncias da boca, se as mãos não obedecessem aos impulsos da mente, se os pés não tolerassem o peso da máquina orgânica, a harmonia física resultaria de todo impraticável.
A queixa desfigura a dignidade do trabalho, retardando-lhe a execução.
Indispensável cultivar a renúncia aos pequenos desejos que nos são peculiares, a fim de conquistarmos a capacidade de sacrifício, que nos estruturará a sublimação em mais altos níveis.
Para que o trabalho nos eleve, precisamos elevá-lo.
Para que a tarefa nos ajude, é imprescindível nos disponhamos a ajudá-la.
Recordemos que o supremo orientador das equipes de serviço cristão é sempre Jesus. Dentro delas, a nossa oportunidade de algo fazer constitui só por si valioso prêmio.
Esqueçamo-nos, assim, de todo o mal, para construirmos todo o bem ao nosso alcance.
E, para que possamos agir nessas normas, é imperioso suportar-nos como irmãos, aprendendo com o Senhor, que nos tem tolerado infinitamente.
Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel
Francisco Rebouças
segunda-feira, 18 de setembro de 2017
Fugindo da realidade
A sociedade dos nossos dias, composta de homens e mulheres instruídos pela lei da sociedade consumista para ter em detrimento de ser, segue seduzida pelas facilidades desmedidas da riqueza e do poder que rendem luxo, popularidade e os demais gozos efêmeros da matéria perecível, esquecidos de que temos compromissos a realizar em nossa curta passagem reencarnatória por este abençoado planeta de provas e expiações.
“…São chegados os tempos em que os ensinamentos do Cristo têm de ser completados; em que o véu intencionalmente lançado sobre algumas partes desse ensino tem de ser levantado; em que a Ciência, deixando de ser exclusivamente materialista, tem de levar em conta o elemento espiritual e em que a Religião, deixando de ignorar as leis orgânicas e imutáveis da matéria, como duas forças que são, apoiando-se uma na outra e marchando combinadas, se prestarão mútuo concurso. Então, não mais desmentida pela Ciência, a Religião adquirirá inabalável poder, porque estará de acordo com a razão, já se lhe não podendo mais opor a irresistível lógica dos fatos…” (1)
A maioria de nossa sociedade não se preocupa com o depois da vida física, entendendo que o assunto é de secundária importância, mantendo seus pensamentos no exclusivo intuito de adquirir e acumular valores externos, esperando, dessa forma, resolverem seus problemas íntimos de temor, insegurança, insatisfação, comprovando mais tarde, que as desarmonias internas continuam existindo mesmo depois da conquista de seus sonhos de possuir.
Ocupados pelo desejo de evidência pessoal, não se dão conta de que não estão imunes ao sofrimento e aos acontecimentos desagradáveis da vida de qualquer ser humano, como os naturais fenômenos biológicos a que também estão submetidos e, também pelas ocorrências de fundo moral que nos visitam, inesperadamente, quando menos esperamos.
Gastam o tempo com as futilidades do prazer carnal desmensurado, esquecidos de qualquer compromisso de ordem moral mais elevada para com a vida que, pacientemente, os espera inflexível para convocá-los no momento certo à realidade inevitável do encontro para a prestação de contas.
Embriagados pela passageira alegria que desfrutam, chegam a pensar que jamais perderão as vantagens adquiridas, esquecidos dos excessos impostos à organização fisiológica que estará, sem dúvida, muito mais debilitada em razão do repouso não respeitado, da alimentação inadequada, do consumo de álcool e fumo que lhes mostrarão a visão equivocada da vida.
A Doutrina Espírita solicita-nos o estudo e a vivência dos ensinamentos de Jesus no atual momento da nossa sociedade, para que sua mensagem e seus exemplos não sejam confundidos ou adulterados na sua forma primitiva com fórmulas esdrúxulas ou pelo verbalismo vazio de significado e conteúdo espiritual.
“É necessário aliar os conhecimentos teóricos ao espírito de investigação e de elevação moral, para estar verdadeiramente apto a discernir no Espiritismo o bem do mal, o verdadeiro do falso, a realidade da ilusão. E preciso compenetrar-se do verdadeiro caráter da mediunidade, das responsabilidades que acarreta, dos fins para que nos é concedida.
O Espiritismo não é somente a demonstração, pelos fatos, da sobrevivência; é também o veículo por que descem sobre a Humanidade as inspirações do mundo superior. A esse título é mais que uma ciência, é o ensino que o Céu transmite da Terra, reconstituição engrandecida e vulgarizada das tradições secretas do passado, o renascimento dessa escola profética que foi a mais célebre escola de médiuns do Oriente. Com o Espiritismo, as faculdades, que foram outrora o privilégio de alguns, se difundem por um grande número. A mediunidade se propaga; mas de par com as vantagens que proporciona, é necessário estar advertido dos seus escolhos e perigos”. (2)
A nobre mensagem contida na Boa Nova é uma lição de amor, única capaz de proporcionar a verdadeira felicidade, e quando for largamente divulgada em palavras atos e gestos, será capaz de alterar a conduta moral dos homens, produzindo felicidades.
“Estudando a humildade, vejamos como se comportava Jesus no exercício da sublime virtude.
Decerto, no tempo em que ao mundo deveria surgir a mensagem da Boa-Nova, poderia permanecer na glória celeste e fazer-se representar entre os homens pela pessoa de mensageiros angélicos, mas preferiu descer, Ele mesmo, ao chão da Terra e experimentar-lhe as vicissitudes”. (3)
Jesus, nosso Modelo e Guia, enviou-nos, no momento mais grave da sociedade humana, o Consolador prometido por Ele, para que através do seu enviado, especialmente, preparado para tão grande evento, Allan Kardec o codificador do Espiritismo como providência divina do Pai generoso à Terra aflita, oferecendo ao mundo as diretrizes seguras para a construção da paz e da felicidade.
Referências Bibliográficas:
(1) KARDEC, ALLAN. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB, 112ª edição cap. 1 item 8;
(2) DENIS, LÉON. No Invisível – Introdução;
(3) XAVIER, FRANCISCO CÂNDICO, pelo Espírito Emmanuel. Religião dos Espíritos – Cap. 17.
(2) DENIS, LÉON. No Invisível – Introdução;
(3) XAVIER, FRANCISCO CÂNDICO, pelo Espírito Emmanuel. Religião dos Espíritos – Cap. 17.
Francisco Rebouças
Vida Feliz
LIV
Sê gentil e bondoso, sem te tornares
servil.
A humildade é uma virtude nobre que
não convive com as situações vis.
Íntegra, enriquece o homem de valores
espirituais, que o tornam forte, na sua aparente fraqueza e poderoso na sua pobreza.
Sócrates, Cristo e Gandhi são os exemplos
máximos da humildade e os expoentes mais belos da evolução.
A batidos por homicidas loucos, preferiram
morrer a ceder, permanecendo imortais na sua grande vitória.
Livro: Vida Feliz
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis
Francisco Rebouças
sexta-feira, 23 de junho de 2017
Aprendamos a agradecer
“Em tudo dai graças.” – Paulo, (1ª Epístola aos Tessalonicenses, 5:18.)
Saibamos agradecer as dádivas que o Senhor nos concede cada dia:
- a largueza da vida;
- o ar abundante;
- a graça da locomoção;
- a faculdade do raciocínio,
- a fulguração da ideia;
- a alegria de ver;
- o prazer de ouvir;
- o tesouro da palavra;
- o privilégio do trabalho;
- o dom de aprender;
- a mesa que nos serve;
- o pão que nos alimenta;
- o pano que nos veste;
- as mãos desconhecidas que se entrelaçam no esforço de suprir-nos a refeição e o agasalho;
- os benfeitores anônimos que nos transmitem a riqueza do conhecimento;
- a conversação do amigo;
- o aconchego do lar;
- o doce dever da família;
- o contentamento de construir para o futuro;
- a renovação das próprias forças...
Muita gente está esperando lances espetaculares da “boa sorte mundana”, a fim de exprimir gratidão ao Céu.
O cristão, contudo, sabe que as bênçãos da Providência Divina nos enriquecem os ângulos mais simples de cada hora, no espaço de nossas experiências.
Nada existe insignificante na estrada que percorremos.
Todas as concessões do Pai Celeste são preciosas no campo de nossa vida.
Utilizando, pois, o patrimônio que o Senhor nos empresta, no serviço incessante ao bem, aprendamos a agradecer.
Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel
Francisco Rebouças
domingo, 18 de junho de 2017
Vida Feliz
XXXII
Difunde a esperança em melhores dias.
Nunca houve tanta necessidade da verde palma, quanto nestes momentos.
A esperança dá forças aos ideais e coragem às criaturas, que se renovam, mesmo quando tudo parece a ponto de perder-se.
È ela que sustenta o herói e mantém o santo nos propósitos superiores que abraçam.
Preservando-a em ti, nunca desfalecerás, nem te sentirás abandonado, quando as circunstâncias te convidarem ao testemunho e à solidão.
Livro: Vida Feliz
Divaldo Franco/Joanna de Ângelis
Francisco Rebouças
quinta-feira, 15 de junho de 2017
VOCÊ E OS OUTROS
Amigo, atendamos ao apelo da fraternidade.
Abra a própria alma às manifestações generosas para com todos os seres, sem trancar-se na torre de falsas situações, à frente do mundo.
A pretexto de viver com dignidade, não caminhe indiferente ao passo dos outros.
Busque relacionar-se com as pessoas de todos os níveis sociais, erguendo amigos além das fronteiras do lar, da fé religiosa e da profissão.
Evite a circunspeção constante e a tristeza sistemática que geram a frieza e sufocam a simpatia.
Não menospreze a pessoa mal vestida nem a pessoa bem posta.
Não crie exceções na gentileza, para com o companheiro menos experiente ou menos educado, nem humilhe aquele que atenta contra a gramática.
Não deixe meses, sem visitar e falar aos irmãos menos favorecidos, como quem lhes ignora os sofrimentos.
Não condiciones as relações com os outros ao paletó e à gravata, às unhas esmaltadas e aos sapatos brilhantes, que possam mostrar.
Não se escravize a títulos convencionais nem amplie as exigências da sua posição em sociedade.
Dê atenção a quem lhe peça, sem criar empecilhos.
Trave conhecimento com os vizinhos, sem solenidade e sem propósitos de superioridade.
Faça amizades desinteressadamente.
Aceite o favor espontâneo e preste serviço, também sem pensar em remuneração.
Saiba viver com todos, para que o orgulho não lhe solape o equilíbrio.
Quem se encastela na própria personalidade é assim como o poço de água parada, que envenena a si mesmo.
Seja comunicativo.
Sorria à criança.
Cumprimente o velhinho.
Converse com o doente.
Liberte o próprio coração, destruído as barreiras de conhecimento e fé, título e tradição, vestimenta e classe social, existentes entre você e as criaturas e a felicidade, que você fizer para os outros, será luz da felicidade sempre maior, brilhando em seu caminho.
Livro: Apostilas da Vida
Chico Xavier/André Luiz
Francisco Rebouças
quinta-feira, 13 de abril de 2017
Reflexão!!
O Espiritismo através da fé raciocinada nos propõe a transformação
moral pelo uso adequado da inteligência, mas se não é faz suficiente para te reergue
o coração com o aperfeiçoamento íntimo, se os princípios que difunde não te
fazem melhor, à frente dos nossos irmãos em Humanidade, cabe parar e refletir: para
que te serve o conhecimento do espiritismo? Se uma filosofia como essa de
origem superior não te serve para educar as emoções, se a filosofia espírita
não serve para te dirigir rumo à elevação do caráter e do sentimento, que fazes
do tesouro intelectual que a vida te revela?
Francisco Rebouças
domingo, 25 de setembro de 2016
Vida Feliz
XXXI
Torna-te pacificador.
Onde te encontres, estimula
a paz e vive em paz.
Os tumultos que aturdem
os homens e as lutas que se travam em toda parte poderiam ser evitados, ou pelo
menos contornados, se os homens mantivessem o espírito de boa vontade, uns para
com os outros.
Uma ofensa silenciada, uma
agressão desculpada, um golpe desviado, evitam conflitos que ardem em chamas de
ódio.
Confia na força da não violência
e a paz enflorescerá o teu e o coração de quantos se acerquem de ti.
Livro: Vida Feliz
Divaldo Franco/Joanna
de Ângelis
Francisco Rebouças
terça-feira, 24 de maio de 2016
ERGAMO-NOS
Levantar-me-ei e irei ter com meu pai.. - (LUCAS, 15:18.)
Quando o filho pródigo deliberou tornar aos braços paternos, resolveu intimamente levantar-se.
Sair da cova escura da ociosidade para o campo da ação regeneradora.
Erguer-se do chão frio da inércia para o calor do movimento reconstrutivo.
Elevar-se do vale da indecisão para a montanha do serviço edificante.
Fugir à treva e penetrar a luz.
Ausentar-se da posição negativa e absorver-se na reestruturação dos próprios ideais.
Levantou-se e partiu no rumo do Lar Paterno.
Quantos de nós, porém, filhos pródigos da Vida, depois de estragarmos as mais valiosas oportunidades, clamamos pela assistência do Senhor, de acordo com os nossos desejos menos dignos, para que sejamos satisfeitos? Quantos de nós descemos, voluntariamente, ao abismo, e, lá dentro, atolados na sombria corrente de nossas paixões, exigimos que o Todo-Misericordioso se faça presente, ao nosso lado, através de seus divinos mensageiros, a fim de que os nossos caprichos sejam atendidos?
Se é verdade, no entanto, que nos achamos empenhados em nosso soerguimento, coloquemo-nos de pé e retiremo-nos da retaguarda que desejamos abandonar.
Aperfeiçoamento pede esforço.
Panorama dos cimos pede ascensão.
Se aspiramos ao clima da Vida Superior, adiantemo-nos para a frente, caminhando com os padrões de Jesus.
Levantar-me-ei, disse o moço da parábola.
Levantemo-nos, repitamos nós.
Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/EmmanuelFrancisco Rebouças
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
A CHEGADA
Emmanuel
Chico Xavier/Emmanuel
Como podes precisar o
momento que te assinalou a entrada no mundo, não podes
ignorar que uma hora
surgirá em que deves sair dele.
Não olvides que o minuto de
volta será minuto de ajustamento na Contabilidade da Vida.
Lembra-te de quantos
conhecem a amargura dos que desertam do caminho que a vida lhes traça, quando
fogem das próprias obrigações, a fim de que te não falte bom ânimo à necessária
preparação ante o inelutável regresso.
O operário que lesa a
oficina do próprio pão, o homem representativo que cai no suborno e o estudante
frustrado, após longo tempo de esperança
e lição, ofertam no desespero que os martiriza, singela imagem de
quantos se retiram do Plano Físico desalentados e irredimidos, carregando em si
mesmos o fardo do tempo perdido, quando não sorvem, a cada instante, largas
taças de fel que a incompreensão de parentes e afeiçoados lhes impõem, à face
dos problemas e aflições que deixaram na retaguarda.
Legiões enormes de
semelhantes aprendizes vagueiam sem rumo, tolerando os golpes que lhes são
desfechados por lares e tribunais em que se congregam familiares e amigos a lhe
reclamarem a exação dos compromissos que desprezam, acreditando-se impunes.
Recorda que amanhã ser-te-á
naturalmente solicitada a conta justa do hoje e que a morte, em te ocultando a
forma física, não te forrará o espírito ao testemunho inconteste das próprias
ações, no qual, de retorno à imortalidade, receberás, em reação compulsória, o
fruto da semente que cultivaste, expressando-te a paz ou a insegurança, a
alegria ou a dor, o inferno ou o céu, segundo tua lavoura de preguiça ou
trabalho, luz ou treva, mal ou bem.
Livro: Linha 200Chico Xavier/Emmanuel
Francisco Rebouças
terça-feira, 4 de agosto de 2015
IMPERATIVO DA VIDA
Emmanuel
De imediato, ninguém renova pessoa alguma.
O Criador imprimiu tamanha originalidade em cada um de nós que toda criatura é alguém com traços inconfundíveis.
À vista disso, em nossos grupos familiares e sociais, somos situados pela vida, uns à frente dos outros, para o trabalho de amparo recíproco, não apenas em se tratando do resgate dos débitos que remanescem de existências passadas, mas também a fim de que nos eduquemos mutuamente através de nossas relações comuns.
Nisso reside o imperativo de nos aceitarmos tais quais somos.
Indispensável amparar-nos, escorar-nos e entender-nos.
Aprendamos a reconhecer que toda que toda criatura é portadora da estrutura emocional que lhe é própria.
Se já experimentas a segurança psicológica, suscetível de suportar os lances difíceis da caminhada humana, não te esqueças de que os outros, notadamente aqueles que te cercam, nem sempre já conseguiram a resistência espiritual que te caracteriza.
Nas horas de provação, não exijas deles atitudes semelhantes às tuas.
Esse ainda não tolera agravos pessoais, sem que se lhe desajuste a sensibilidade; outro, por enquanto, não aguenta prejuízos sem molestar-se; aquele não sabe separar-se, mesmo por alguns dias, das pessoas amadas sem abster-se; e aquele outro ainda ignora como atravessar qualquer problema afetivo, sem lesar o próprio coração.
Ante os obstáculos daqueles que mais amas ou as tribulações de quantos desconheces, não pronuncies palavras de condenação.
Oferece-lhes reconforto e coragem.
Exigências poderiam transformar-se neles na chaga invisível do desânimo, precursora de enfermidade ou desequilíbrio.
Efetivamente, de improviso, não conseguimos renovar ninguém; no entanto, podemos reanimar quantos caiam ou sofram, em nossos caminhos de experiência, com alguma falta de esperança.
Livre: Linha Duzentos
Chico Xavier/Emmanuel
Francisco Rebouças
domingo, 12 de julho de 2015
Em nossa marcha
“Perguntou-lhe Jesus: – “Que queres que eu faça?” (Marcos, 10:51.) Cada aprendiz em sua lição.
Cada trabalhador na tarefa que lhe foi cometida.
Cada vaso em sua utilidade.
Cada lutador com a prova necessária.
Assim, cada um de nós tem o testemunho individual no caminho da vida.
Por vezes, falhamos aos compromissos assumidos e nos endividamos infinitamente. No serviço reparador, todavia, clamamos
pela misericórdia do Senhor, rogando-lhe compaixão e socorro.
A pergunta endereçada pelo Mestre ao cego de Jericó é, porém, bastante expressiva.
“Que queres que eu faça?”
A indagação deixa perceber que a posição melindrosa do interessado se ajustava aos imperativos da Lei.
Nada ocorre à revelia dos Divinos Desígnios.
Bartimeu, o cego, soube responder, solicitando visão. Entretanto, quanta gente roga acesso à presença do Salvador e, quando por ele interpelada, responde em prejuízo próprio?
Lembremo-nos de que, por vezes, perdemos a casa terrestre a fim de aprendermos o caminho da casa celeste; em muitas ocasiões, somos abandonados pelos mais agradáveis laços humanos, de maneira a retornarmos aos vínculos divinos; há épocas em que as feridas do corpo são chamadas a curar as chagas da alma, e situações em que a paralisia ensina a preciosidade do movimento.
É natural peçamos o auxílio do Mestre em nossas dificuldades e dissabores; entrementes, não nos esqueçamos de trabalhar pelo bem, nas mais aflitivas passagens da retificação e da ascensão, convictos de que nos encontramos invariavelmente na mais justa e proveitosa oportunidade de trabalho que merecemos, e que talvez não saibamos, de pronto, escolher outra melhor.
Livro: Fonte VivaCada trabalhador na tarefa que lhe foi cometida.
Cada vaso em sua utilidade.
Cada lutador com a prova necessária.
Assim, cada um de nós tem o testemunho individual no caminho da vida.
Por vezes, falhamos aos compromissos assumidos e nos endividamos infinitamente. No serviço reparador, todavia, clamamos
pela misericórdia do Senhor, rogando-lhe compaixão e socorro.
A pergunta endereçada pelo Mestre ao cego de Jericó é, porém, bastante expressiva.
“Que queres que eu faça?”
A indagação deixa perceber que a posição melindrosa do interessado se ajustava aos imperativos da Lei.
Nada ocorre à revelia dos Divinos Desígnios.
Bartimeu, o cego, soube responder, solicitando visão. Entretanto, quanta gente roga acesso à presença do Salvador e, quando por ele interpelada, responde em prejuízo próprio?
Lembremo-nos de que, por vezes, perdemos a casa terrestre a fim de aprendermos o caminho da casa celeste; em muitas ocasiões, somos abandonados pelos mais agradáveis laços humanos, de maneira a retornarmos aos vínculos divinos; há épocas em que as feridas do corpo são chamadas a curar as chagas da alma, e situações em que a paralisia ensina a preciosidade do movimento.
É natural peçamos o auxílio do Mestre em nossas dificuldades e dissabores; entrementes, não nos esqueçamos de trabalhar pelo bem, nas mais aflitivas passagens da retificação e da ascensão, convictos de que nos encontramos invariavelmente na mais justa e proveitosa oportunidade de trabalho que merecemos, e que talvez não saibamos, de pronto, escolher outra melhor.
Chico Xavier/Emmanuel
Francisco Rebouças
terça-feira, 23 de junho de 2015
ETERNO ABRIGO
João De Deus
Quando o Sol da verdade acaricia
O coração dos crentes em Jesus,
Há sempre a luminosa eucaristia
Do pão da vida, transformado em luz.
Não existem mais lágrimas, nem cruz,
Nesse eterno banquete de alegrias,
Onde tudo é o amor que nos seduz
Em vibrações de paz e de harmonia.
Derramando-se as luzes da verdade,
No coração de toda a humanidade,
Virá o amor que salva e que conduz.
E é dando o nosso braço irmão e amigo
Que faremos da Terra o eterno abrigo
Da bondade infinita de Jesus.
Livro: Lira Imortal
Chico Xavier/Espíritos Diversos
Francisco Rebouças
Quando o Sol da verdade acaricia
O coração dos crentes em Jesus,
Há sempre a luminosa eucaristia
Do pão da vida, transformado em luz.
Não existem mais lágrimas, nem cruz,
Nesse eterno banquete de alegrias,
Onde tudo é o amor que nos seduz
Em vibrações de paz e de harmonia.
Derramando-se as luzes da verdade,
No coração de toda a humanidade,
Virá o amor que salva e que conduz.
E é dando o nosso braço irmão e amigo
Que faremos da Terra o eterno abrigo
Da bondade infinita de Jesus.
Livro: Lira Imortal
Chico Xavier/Espíritos Diversos
Francisco Rebouças
domingo, 21 de junho de 2015
Impedimentos
“Deixemos todo impedimento e pecado que tão de perto nos rodeiam e corramos com perseverança à carreira que nos está proposta.” – Paulo. (Hebreus, 12:1.)
O grande apóstolo da gentilidade figura o trabalho cristão como sendo uma carreira da alma, no estádio largo da vida.
Paulo, naturalmente, em recorrendo a essa imagem, pensava nos jogos gregos de sua época e, sem nos referirmos ao entusiasmo e à emulação benéfica que devem presidir semelhante esforço, recordemos tão-somente o ato inicial dos competidores.
Cada participante do prélio despia a roupagem exterior para disputar a partida com indumentária tão leve quanto possível.
Assim, também, na aquisição de vida eterna, é imprescindível nos desfaçamos da indumentária asfixiante do espírito.
É necessário que o coração se faça leve, alijando todo fardo inútil.
Na claridade da Boa Nova, o discípulo encontra-se à frente do Mestre, investido de obrigações santificantes para com todas as criaturas.
As inibições contra a carreira vitoriosa costumam aparecer todos os dias. Temo-las, com freqüência, nos mais insignificantes passos do caminho.
A cada hora surge o impedimento inesperado.
É o parente frio e incompreensivo.
A secura dos corações ao redor de nós.
O companheiro que desertou.
A mulher que desapareceu, perseguindo objetivos inferiores.
O amigo que se iludiu nas ilhas de repouso, deliberando atrasar a jornada.
O cooperador que a morte levou consigo.
O ódio gratuito.
A indiferença aos apelos do bem.
A perseguição da maldade.
A tormenta da discórdia.
A Boa Nova, porém, oferece ao cristão a conquista da glória
divina.
Se quisermos alcançar a meta, ponhamos de lado todo impedimento e corramos, com perseverança, na prova de amor e luz que nos está proposta.
O grande apóstolo da gentilidade figura o trabalho cristão como sendo uma carreira da alma, no estádio largo da vida.
Paulo, naturalmente, em recorrendo a essa imagem, pensava nos jogos gregos de sua época e, sem nos referirmos ao entusiasmo e à emulação benéfica que devem presidir semelhante esforço, recordemos tão-somente o ato inicial dos competidores.
Cada participante do prélio despia a roupagem exterior para disputar a partida com indumentária tão leve quanto possível.
Assim, também, na aquisição de vida eterna, é imprescindível nos desfaçamos da indumentária asfixiante do espírito.
É necessário que o coração se faça leve, alijando todo fardo inútil.
Na claridade da Boa Nova, o discípulo encontra-se à frente do Mestre, investido de obrigações santificantes para com todas as criaturas.
As inibições contra a carreira vitoriosa costumam aparecer todos os dias. Temo-las, com freqüência, nos mais insignificantes passos do caminho.
A cada hora surge o impedimento inesperado.
É o parente frio e incompreensivo.
A secura dos corações ao redor de nós.
O companheiro que desertou.
A mulher que desapareceu, perseguindo objetivos inferiores.
O amigo que se iludiu nas ilhas de repouso, deliberando atrasar a jornada.
O cooperador que a morte levou consigo.
O ódio gratuito.
A indiferença aos apelos do bem.
A perseguição da maldade.
A tormenta da discórdia.
A Boa Nova, porém, oferece ao cristão a conquista da glória
divina.
Se quisermos alcançar a meta, ponhamos de lado todo impedimento e corramos, com perseverança, na prova de amor e luz que nos está proposta.
Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel
Francisco Rebouças
segunda-feira, 25 de maio de 2015
A vida do espírita deve ser de trabalho e otimismo!

Mas, os próprios mensageiros do Alto, nos esclarecem no sentido de que
apesar dos entraves e adversidades, que afirmam ser naturais em um mundo como o
nosso composto por espíritos em processos de expiação e provas, e que por essa
razão, não devemos entrar em pânico nem desanimar em nosso caminhar diário em
busca de nossa melhoria como seres humanos a caminho da angelitude, que embora ainda
bem distante do nosso momento atual, é absolutamente certo que conquistaremos
um dia.
Precisamos continuar na labuta regeneradora de
hoje, com muita disposição e confiança, fazendo tudo que estiver ao nosso
alcance, com o pensamento positivo e as mãos operantes, no trabalho
imprescindível que nos cabe realizar na obra de nossa própria regeneração como espíritos
ainda bastante comprometidos com as Soberanas
Leis que regem os destinos das criaturas na Terra.
“Em qualquer circunstância aflitiva, quando as
coisas se apresentem negativas ou infelizes, não deixes de fazer o que te cabe
fazer, considerando que a parte de Deus, Ele a fará.
Com frequência, quando o homem se vê a braços com
os desafios da vida, que surgem na figuração de problemas de complexa
envergadura, logo lhe acodem à ideia os pensamentos pessimistas, em convite
inditoso à desistência da luta, ou à rebeldia, ou à queda irreversível no
abismo...
Nesse estado, recusa-se utilizar os preciosos
dons da oração, que faculta paz; da meditação, que leva à confiança plena; da
submissão aos desígnios divinos, que proporciona humildade; da inalterável
certeza de que Deus interfere da forma que é melhor, com o que propicia
intercâmbio inspirativo para atitudes corretas.
Conduzido na voragem dos desajustes de vária
ordem, o agitado não tem clima mental para raciocinar com acerto, do que
decorrem mais graves distúrbios que os causadores da inquietação.
Desta forma, concitado ao labor edificante, faze
a tua parte; defrontando enfermidades a minar o organismo, realiza a tua parte;
incompreendido nos mais expressivos ideais de enobrecimento, prossegue com a
tua parte; acoimado pela inferioridade, ajusta a tua parte; colhido pelo
lodaçal das calúnias e vis humilhações, avança com a tua parte; empurrado à
tentação, coloca em pauta a tua parte; surpreendido por qualquer acidente
inesperado e trágico, executa a tua parte, porquanto a de Deus chegará com
segurança no momento oportuno, a teu benefício.” ¹
Então, diante de esclarecimentos tão explícitos,
entendamos definitivamente que o momento mais importante de nossas vidas, é o
que ora vivenciamos, pois, o tempo perdido não retorna, e o futuro depende de
nossas construções do presente. Urge empregar agora toda atenção e todos os
recursos disponíveis ao nosso alcance no investimento do projeto de nosso aperfeiçoamento
como Espíritos Imortais que somos contribuindo dessa forma para o progresso de
todos e para a definitiva implantação do bem e o estabelecimento da paz, em
volta dos nossos passos.
Que Deus nos abençoe e nos ajude a buscar as
melhores resoluções em prol do bem e da paz.
Bibliografia:
1- Franco,
Divaldo Pereira – pelo Espírito Joanna de Ângelis – Livro: Celeiro de Bênçãos -
Cap. 7.
Francisco Rebouças
domingo, 19 de abril de 2015
A MÚSICA
Sublime melodia é a que trás
Paz e suavidade ao ambiente,
É benção de inspiração do compositor
Espalhando pétalas de luz pelo pensamento.
Em todas as paragens do universo
Toda melodia alvissareira,
Envolvendo a vida em alegria
Lembra o ramo da videira.
Que Deus te inspire compositor amigo
Na composição de tua nobre melodia,
Trazendo ao nosso coração,
O prazer de ouvir tua canção com alegria.
A doce melodia asserena nossa mente,
Nos eleva o pensamento e faz sonhar,
Esquecendo por instantes a dor, os sofrimentos,
Acalmando nossa alma, purificando nosso ar.
Seja de dia ou de noite
É sempre bom uma canção escutar,
A bela melodia é remédio
Que em tudo nos ajuda a melhorar.
Tento pensar na beleza que por certo será
A melodia no mundo mais adiantado,
De melodia e rimas encantadoras,
Fruto de um trabalho bem mais elaborado.
Se Deus quiser, também teremos
Um dia a felicidade de ouvir,
Canções que exalam o perfume do amor
Proporcionando-nos a felicidade em curtir.
Quem dera fosse eu capaz também
De ter inspiração para compor,
Melodias que proporcionasse calma e paz,
Sabedoria, otimismo e esplendor...
Francisco REBOUÇAS
Paz e suavidade ao ambiente,
É benção de inspiração do compositor
Espalhando pétalas de luz pelo pensamento.
Em todas as paragens do universo
Toda melodia alvissareira,
Envolvendo a vida em alegria
Lembra o ramo da videira.
Que Deus te inspire compositor amigo
Na composição de tua nobre melodia,
Trazendo ao nosso coração,
O prazer de ouvir tua canção com alegria.
A doce melodia asserena nossa mente,
Nos eleva o pensamento e faz sonhar,
Esquecendo por instantes a dor, os sofrimentos,
Acalmando nossa alma, purificando nosso ar.
Seja de dia ou de noite
É sempre bom uma canção escutar,
A bela melodia é remédio
Que em tudo nos ajuda a melhorar.
Tento pensar na beleza que por certo será
A melodia no mundo mais adiantado,
De melodia e rimas encantadoras,
Fruto de um trabalho bem mais elaborado.
Se Deus quiser, também teremos
Um dia a felicidade de ouvir,
Canções que exalam o perfume do amor
Proporcionando-nos a felicidade em curtir.
Quem dera fosse eu capaz também
De ter inspiração para compor,
Melodias que proporcionasse calma e paz,
Sabedoria, otimismo e esplendor...
Francisco REBOUÇAS
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
EM SEU BENEFÍCIO
Não se agaste com
o ignorante; certamente, não dispõe ele das oportunidades que iluminaram seu
caminho.
Evite
aborrecimentos com as pessoas fanatizadas; permanecem no cárcere do exclusivismo
e merecem compaixão como qualquer prisioneiro.
Não se perturbe
com o malcriado; o irmão intratável tem, na maioria das vezes, o fígado
estragado e os nervos doentes.
Ampare o
companheiro inseguro; talvez não possua o necessário, quando você detém
excessos.
Não se zangue com
o ingrato; provavelmente, é desorientado ou inexperiente.
Ajude ao que
erra; seus pés pisam o mesmo chão, e, se você tem possibilidades de corrigir,
não tem o direito de censurar.
Desculpe o
desertor; ele é fraco e mais tarde voltará à lição.
Auxilie o doente;
agradeça ao Divino poder o equilíbrio que você está conservando.
Esqueça o
acusador; ele não conhece o seu
caso desde o princípio.
Perdoe ao mau; a
vida se encarregará dele.
Livro: Agenda
Cristã
Chico
Xavier/André Luiz
Francisco Rebouças
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
POR UM POUCO
“Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado.” — Paulo. (HEBREUS, capítulo 11, versículo 25.)
Paulo não se animou a descansar “por um pouco”, depois de encontrar o Mestre às portas de Damasco, de maneira a legar-nos seu exemplo de trabalho e fé viva.
Nesta passagem refere-se Paulo à atitude de Moisés, abstendo-se de gozar por um pouco de tempo das suntuosidades da casa do Faraó, a fim de consagrar-se à libertação dos companheiros cativos, criando imagem sublime para definir a posição do espírito encarnado na Terra.
“Por um pouco”, o administrador dirige os interesses do povo.
“Por um pouco, o servidor obedece na subalternidade.
“Por um pouco”, o usurário retém o dinheiro.
“Por um pouco”, o infeliz padece privações.
Ah! se o homem reparasse a brevidade dos dias de que dispõe na Terra! se visse a exiguidade dos recursos com que pode contar no vaso de carne em que se movimenta!...
Certamente, semelhante percepção, diante da eternidade, dar-lhe-ia novo conceito da bendita oportunidade, preciosa e rápida, que lhe foi concedida no mundo.
Tudo favorece ou aflige a criatura terrestre, simplesmente por um pouco de tempo.
Muita gente, contudo, vale-se dessa pequenina fração de horas para complicar-se por muitos anos.
É indispensável fixar o cérebro e o coração no exemplo de quantos souberam glorificar a romagem apressada no caminho comum.
Moisés não se deteve a gozar, “por um pouco”, no clima faraônico, a fim de deixar-nos a legislação justiceira.
Jesus não se abalançou a disputar, nem mesmo “por um pouco”, em face da crueldade de quantos o perseguiam, de modo a ensinar-nos o segredo divino da Cruz com Ressurreição Eterna.
Paulo não se animou a descansar “por um pouco”, depois de encontrar o Mestre às portas de Damasco, de maneira a legar-nos seu exemplo de trabalho e fé viva.
Meu amigo, onde estiveres, lembra-te de que aí permaneces “por um pouco” de tempo.
Modera-te na alegria e conforma-te na tristeza, trabalhando sem cessar, na extensão do bem, porque é na demonstração do “pouco” que caminharás para o “muito” de felicidade ou de sofrimento.
Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel
Francisco Rebouças
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
LAVRADORES
"O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos." - Paulo. (li TIMÓTEO, 2:6.)
Há lavradores de toda classe.
Existem aqueles que compram o campo e expiaram-no, através de rendeiros suarentos, sem nunca tocarem o solo com as próprias mãos.
Encontramos em muitos lugares os que relegam a enxada à ferrugem, cruzando os braços e imputando à chuva ou ao solo fracasso da sementeira que não vigiam.
Somos defrontados por muitos que fiscalizam a plantação dos vizinhos, sem qualquer atenção para com os trabalhos que lhes dizem respeito.
Temos diversos que falam despropositadamente com referência a inutilidades mil, enquanto vermes destruidores aniquilam as flores frágeis.
Vemos numerosos acusando a terra como inca- paz de qualquer produção, mas negando à gleba que lhes foi confiada a bênção da gota d'água e o socorro do adubo.
Observamos muitos que se dizem possuídos pela dor de cabeça, pelo resfriado ou pela indisposição e perdem a sublime oportunidade de semear.
A Natureza, no entanto. retribui a todos eles com o desengano, a dificuldade, a negação e o desapontamento.
Mas o agricultor que realmente trabalha, cedo recolhe a graça do celeiro farto.
E assim ocorre na lavoura do espírito.
Ninguém logrará o resultado excelente, sem es- forçar-se, conferindo à obra do bem o melhor de si mesmo.
Paulo de Tarso. escrevendo numa época de senhores e escravos, de superficialidade e favoritismo, não nos diz que o semeador distinguido por César ou mais endinheirado seria o legítimo detentor da colheita, mas asseverou, com indiscutível acerto, que o lavrador dedicado às próprias obrigações será o primeiro a beneficiar-se com as vantagens do fruto.
Chico Xavier/Emmanuel
Francisco Rebouças
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
AFLIÇÕES EXCEDENTES
Emmanuel
Diante da orientação espírita que te esclarece,
não te afastes da lógica, a fim de que não te gastes sem proveito, embaraçando
o orçamento das próprias forças com aborrecimentos inúteis.
Diariamente, batem às portas do Além aqueles que
abreviaram a quota do tempo que poderiam desfrutar na Terra, adquirindo
problemas da desencarnação prematura.
É que, por toda parte, transitam portadores de
aflições excedentes. Não satisfeitos com as responsabilidades que a existência
lhes impõe, amontoam cargas de sofrimentos imaginários.
Há os que percebem salário compensador e
desregram-se na revolta, porque determinado companheiro lhes tomou a frente no
destaque convencional, muitas vezes para sofrer o peso de compromissos que
seriam incapazes de suportar.
Há os que dispõem de excelente saúde, com
atividades leves nos deveres comuns, arrepelando-se, desgostosos, por verem
adiado o período de férias, quando, com isso, estão sendo desviados de
experiências impróprias e que seriam fatalmente impelidos pelo repouso inoportuno.
Há os que possuem recursos materiais suficientes
ao próprio conforto e se lastimam, insones, por haverem perdido certo negócio
que lhes conferiria maiores vantagens, dentro das quais talvez viessem a
conhecer a criminalidade e a loucura.
Há os que colecionam gavetas superlotadas de
adornos caros e caem no desespero com a perda de uma joia de uso pessoal, cujo
desaparecimento é o meio de situá-los a cavaleiro de possíveis assaltos da cobiça
e da violência.
E existem, ainda, aqueles outros que se
abastecem no guarda roupa recheado e gritam contra o costureiro que se desviou
do modelo encomendado; os que são donos ele casa sólida e adoecem por não
conseguirem abatê-la, de pronto, a fim de reconstruí-la segundo novos
caprichos; os que se aboletam em automóvel acolhedor, mas inquietam-se por não poderem
trocá-la, de imediato, pelo carro de último tipo; e os que se sentam à mesa
provida de cinco pratos diferentes e encolerizam-se por não encontrarem o
quitute predileto.
“Bem-aventurados os aflitos!” – disse Jesus.
Felizes, sim, de todos os que carregam seus
fardos com diligência e serenidade, mas estejamos convictos de que toda aflição
excedente complica o itinerário da vida e corre por nossa conta.
Livro:
Aulas da Vida
Chico Xavier/Espíritos
Diversos
Francisco Rebouças
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
ALGUÉM HOJE
Meimei
...Organiza as tuas prateleiras de bondade e serve esperança e
coragem aos que te busquem apoio.
Alguém hoje ainda talvez te procure pedindo auxílio.
Alguém que provavelmente não fale, mas trará nos olhos ou
nos próprios atos a súplica de amparo que a palavra nem sempre diz.
Alguém que terá errado, a rogar-te um gesto de simpatia, a
fim de retificar-se; que se vê sob o frio da angústia, esmolando segurança; que
haverá perdido afeições inesquecíveis no nevoeiro da morte, a implorar-te
reconforto; que padecerá solidão,
mendigando alguns momentos de companhia...
Não te afirmes incapaz, nem te digas inútil.
Auxilia como puderes.
O Céu saberá usar-te.
Organiza as tuas prateleiras de bondade e serve esperança
e coragem aos que te busquem apoio.
Oferece-te para o trabalho do bem, como te encontras e tal
qual és, fazendo o melhor de tí.
NÃO TEMAS. SE DESEJAS RENOVAÇÃO E SE TENS FÉ, podes
claramente entrar no serviço ao próximo, a colaborar no supermercado da luz,
entregando as bênçãos de
Deus.
Livro: Amizade
Chico Xavier/Meimei
Francisco Rebouças
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