Em se tratando de reforma íntima:

“Fácil é dizer como se faz. Difícil é fazer como se diz. Precisamos fazer mais e dizer menos.

Francisco Rebouças.

domingo, 12 de julho de 2015

Em nossa marcha

“Perguntou-lhe  Jesus:  –  “Que  queres  que  eu  faça?” (Marcos, 10:51.) Cada aprendiz em sua lição.
Cada trabalhador na tarefa que lhe foi cometida.
Cada vaso em sua utilidade.
Cada lutador com a prova necessária.
Assim, cada um de nós tem o testemunho individual no caminho da vida.
Por vezes, falhamos aos compromissos assumidos e nos endividamos infinitamente. No serviço reparador, todavia, clamamos
pela misericórdia do Senhor, rogando-lhe compaixão e socorro.
A pergunta endereçada pelo Mestre ao cego de Jericó é, porém, bastante expressiva.
“Que queres que eu faça?”
A indagação deixa perceber que a posição melindrosa do interessado se ajustava aos imperativos da Lei.
Nada ocorre à revelia dos Divinos Desígnios.
Bartimeu, o cego, soube responder, solicitando visão. Entretanto, quanta gente roga acesso à presença do Salvador e, quando por ele interpelada, responde em prejuízo próprio?
Lembremo-nos de que, por vezes, perdemos a casa terrestre a fim de aprendermos o caminho da casa celeste; em muitas ocasiões, somos  abandonados  pelos  mais  agradáveis  laços  humanos, de  maneira  a  retornarmos  aos  vínculos  divinos;  há  épocas  em que as feridas do corpo são chamadas a curar as chagas da alma, e  situações  em  que  a  paralisia  ensina  a  preciosidade  do  movimento.
É natural peçamos o auxílio do Mestre em nossas dificuldades e dissabores; entrementes, não nos esqueçamos de trabalhar pelo bem, nas mais aflitivas passagens da retificação e da ascensão, convictos de que nos encontramos invariavelmente na mais justa  e  proveitosa  oportunidade  de  trabalho  que  merecemos,  e que talvez não saibamos, de pronto, escolher outra melhor.
Livro: Fonte Viva
Chico Xavier/Emmanuel

Francisco Rebouças